segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Soneto 116 - William Shakespeare



"De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora,
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou"

Nenhum comentário:

Deposito de bobagens

Minha foto
Curitiba-PR-Brasil, O cavalo de pedra Dá água no chafariz., Romania
O Jura aquele q fala quando ninguem o ouve

busca

Seguidores